25 maio 2012

Eu recomendo: livro

Hoje recomendo a leitura do livro O quadro perdido, de Jonathan Harr - Ed. Intrínseca. Confesso que comprei o livro achando que era um livro de ficção, mais um daqueles que pega um contexto histórico, no caso aqui os quadros do Caravaggio, e cria uma história fantasiosa em cima. A minha surpresa foi descobrir que o livro não é ficção, foi escrito de forma a parecer uma, mas tudo que está lá aconteceu, desde os dados sobre a vida do Caravaggio, quanto os dados sobre o quadro A prisão de Cristo, que todos julgavam perdido, até que na década de 90 ele foi localizado. É um livro interessante e rápido de ler e nos mostra um pouquinho como é o trabalho de pesquisadores, restauradores e pessoas envolvidas com o mundo da arte. Vale a pena conferir. http://www.intrinseca.com.br/site/catalogo_ficha.php?livrosID=15

21 maio 2012

Eu recomendo: livro

Hoje recomendo a leitura do livro O viajante imóvel: Machado de Assis e o Rio de Janeiro de seu tempo, de Luciano Trigo, da editora Record. O livro mostra como era o Rio de Janeiro antigamente, através de trechos de livros e crônicas escritas em jornal pelo Machado. Bem interessante, vale a leitura.

13 maio 2012

Mãe

Se sou a pessoa que hoje sou, minha mãe é a responsável. Ela me guia, é meu parâmetro, que me diz quando exagero, quando estou errando, me dando conselhos, me ajudando. Se tenho caráter, se sou educada, se sou um ser humano que preste, é porque ela sempre esteve ao meu lado para mostrar o certo e o errado. Por isso agradeço a Deus por ter me colocado filha de quem sou e peço a ele que olhe sempre por ela, dando saúde, amor e a enchendo de alegria, pois ela merece. Mãe, te amo!

06 maio 2012

Eu indico: livro

Sexta passada terminei de ler mais um livro de José Saramago, que eu adoro. O livro da vez foi As intermitências da morte, que conta o que aconteceu a um lugar que, de uma hora pra outra, deixou de ter pessoas a morrer. É interessante como ele mostra as implicações que a "ausência da morte" provocou nas pessoas e nos vários ramos da sociedade, como a igreja, os governantes, os donos de funerárias, donos de asilos e diretores de hospitais. Uma solução ao problema é encontrada, já que nos outros países continua-se a morrer como antes, e aí começam as práticas ilegais de transporte de moribundos para morrerem do outro lado da fronteira, o que complica a situação. Já seria bom se o livro ficasse só nisso, mas quase no final Saramago muda a ótica e mostra a morte como personagem, intrigada com um certo tocador de violoncelo, e mais uma vez a história fica interessante. Não vou contar mais para não estragar a leitura de quem queira se aventurar neste livro do Saramago, que vale a pena ser lido. Não chega a ser o meu favorito dele, mas adoro quando ele coloca uma situação totalmente impossível de acontecer (neste caso a ausência da morte) para analisar o comportamento do ser humano diante do impensável.