20 maio 2007

Gratas surpresas

Às vezes pensamos que sabemos tudo da pessoa que convive com você desde que você era uma pequena semente na barriga da sua mãe. Assim pensava eu do meu pai, um homem na maioria das vezes sério, mas que também tem as suas bobeiras (que eu herdei por sinal), e seu jeito único de ver as coisas. Mas hoje tive uma grata surpresa vinda dele. Vi um lado de pai preocupado e que quer a felicidade e o bem estar das filhas (que sei que é existente desde sempre, mas não expressado com muita facilidade). Fiquei tão feliz de escutar as palavras dele, que eram dirigidas à minha irmã que está longe, que nem pensei duas vezes: tasquei um grande beijo naquela bochecha! Acho que são essas pequenas atitudes que fazem a vida valer a pena, e posso dizer que uma das poucas coisas que a vida adulta trouxe de bom foi justamente uma relação mais harmoniosa entre meus pais, minha irmã e eu. Não que fôssemos uma família em pé de guerra, nunca fomos dessa maneira, graças a Deus, mas hoje em dia conversamos mais, implicamos menos (principalmente eu e minha irmã), enfim, somos um lar harmonioso. E agradeço de ter a oportunidade de nascer e viver numa família assim, já que sei de muitas pessoas que gostariam de morar em lares estruturados e felizes, mas que não tiveram a mesma sorte que eu.

Um comentário:

Marcio Neves Machado disse...

Que bonito, isso ^^