29 setembro 2007

Fotinhos da Bienal


(Minha senha para a entrevista com o Markus Zusak)


(O autor do livro A menina que roubava livros)


(Isso nem era a metade da fila para entrar no auditório)


(Autografando o meu livro)

28 setembro 2007

Relatos da Bienal, parte 2: o encontro com um australiano


Bem, continuando os relatos sobre a Bienal, vou contar sobre o primeiro dia que fui: 15 de setembro, dia de estar cara a cara com o criador do fenômeno de vendas A menina que roubava livros, Markus Zusak. Cheguei praticamente na hora de pegar a senha para o evento no auditório. Já ali se encontrava uma fila, pequena se comparada com as filas que estavam por vir. Peguei minha senha, feliz que iria ver o cara por trás do livro que li e adorei, e fui fazer comprinhas. E pra variar, nenhum descontinho... Faltando 10 minutos para começar a entrevista, lá vou eu pra fila... pra gigantesca fila! Até entrar todo mundo o horário da entrevista já tinha atrasado pra caramba. Isso porque quando eu estava a poucos metros de entrar, uma mulher vem avisar que os lugares sentados haviam acabado. Legal, ainda por cima distribuíram senhas a mais, pensei. Mas no final deu todo mundo no auditório, sentados em cadeiras ou no chão, como eu. Enquanto esperavam todo o povo entrar, Markus Zusak conversava com a entrevistadora e algumas pessoas. Tirava fotos com quem pedisse e chegou a falar com a mulher que estava sentada do meu lado, no chão. Enfim, uma simpatia. E a entrevista começou e ele conversou um pouco sobre ele, a maneira como escreve, do livro que o trouxe ao Brasil, do sucesso que ele não esperava ter com esse livro, além de contar alguns "causos". O homem é bem humorado, solícito e ainda matou um pouco a curiosidade de quem queria saber o destino de alguns personagens. Depois da entrevista, lá foi ele pra Praça do Autógrafo, assinar os seus livros. Fui dar um pequeno rolé e fui pra tal praça. A fila já estava um tanto grande, mas a burra aqui, ao invés de ficar na fila, foi lanchar e se estressar com os lerdos do Rei do Mate. Quando voltei... a fila tinha aumentado! Se não fosse o meu namorado estar comigo, teria desistido, era muita gente. E a fila, que era grande, não andava! Sem brincadeira, foram umas 3 horas na fila! E o Zusak lá, autografando, tirando fotos, todo simpático. Devia estar um caco, mas quando chegou na minha vez, isso lá pra perto do final do expediente da Bienal, me atendeu com a mesma simpatia e atenção que atendeu os outros. E o autógrafo não foi simples não, teve até desenho da ponte de Sidney! Agora imaginem só fazer isso em TODOS os livros das pessoas que estiveram por ali, naquela fila imensa! E sem perder o bom humor! O cara é um santo...rs... E olha que tinha horas que dava uma raiva do povo da frente da fila... tinha gente com mais de um livro e até cortesia de editor pro homem autografar, sacanagem isso! Nesse ponto faltou organização. Deveriam restringir a um livro por pessoa e, a partir de uma determinada hora, acabar com a fila. O cara ficou das 18 e pouco até quase 23 horas autografando direto, coitado! Mas valeu as horas passadas nas 3 filas que enfrentei. Tive a oportunidade de conhecer um cara jovem, mas com muito talento para escrever uma bonita história cuja Morte é a narradora. Isso mesmo, a narradora do livro A menina que roubava livros é nada mais, nada menos que a Morte. E a história é bonita, vale a pena ser lida.

Para quem quer conhecer um pouquinho desse autor, ele deu uma entrevista na Globo News, cujo link coloco aqui.

25 setembro 2007

Relato de uma bibliotecária na Bienal do Livro

Pois é, a Bienal do Livro acabou e eu nada postei a respeito. Ando com pouco ânimo pra escrever, talvez em virtude da tendinite. Mas vou começar relatando o meu lado de bibliotecária sobre a Bienal. Não sei o que a organização do evento e as livrarias têm contra bibliotecários, pois esse ano me senti prejudicada. A única coisa em que tive vantagem sendo bibliotecária foi a gratuidade na entrada, nada mais. Na edição passada, entrei com credencial (ok, eles me deram uma de professor, mas falei que era bibliotecária) e consegui descontos nas compras que fazia. Este ano, os únicos contemplados com credenciais foram os professores e profissionais do livro; bibliotecários só tiveram direito a passe diário, ou seja, se eu quisesse ir todos os dias, então todos os dias eu teria de ir lá onde faziam o credenciamento pra pegar meu passe diário. Perguntei a eles o motivo desse ano ser assim com os bibliotecários e sabem o que responderam? Não sei! Não sabiam nem informar a causa dessa "diferença". Depois os descontos... toda vez que eu perguntava nos estandes sobre desconto para bibliotecário, respondiam que só davam desconto pra professor. Como se bibliotecário fosse rico e não tivesse que ler nada para o trabalho dele. Sou bibliotecária em uma escola e muitas vezes tenho de ler algum livro para ver se ele será interessante para ser trabalhado em atividades culturais com as turmas. Será que isso não serve? Só professor merece desconto em suas compras? Bela maneira de incentivar a compra de livros... Só sei que saio dessa Bienal sentindo um certo "preconceito" contra o bibliotecário, que perdeu seu direito a ter uma credencial e que, pelo visto, não merece nem ter um descontinho na compra de seus livros. Ah, só para constar, boa parte dos livros que comprei, e não foram poucos (17 no total, fora revistas e mangás), tem alguma coisa que será relevante no meu trabalho como bibliotecária. Enfim, após esse desabafo espero que vocês não me abandonem e continuem lendo o meu bloguinho. Em breve postarei mais coisas sobre a Bienal, desta vez mais amenas.

14 setembro 2007

Pensamentos

"Somos hóspedes que já não respeitam a casa em que habitam, mas, ao contrário, tratam-na como argila crua a ser moldada para servir a nossos costumes mais básicos."

"Afinal, o que é nossa vida senão uma história que contamos a nós mesmos a fim de encontrar algum sentido para a dor de viver?"

(Jack Sparks, personagem do livro A lista dos 7, de Mark Frost)

"As circunstâncias de nossa vida não devem ditar as condições em que a vivemos; essa decisão reside apenas nas reações de cada um às circunstâncias."

(mesmo livro das citações anteriores)

12 setembro 2007

Títulos de filme no Nordeste

Recebida por e-mail.

De: Uma Linda Mulher
Para: Uma Quenga Aprumada

De: O Poderoso Chefão
Para: O Coroné Arretado

De: O Exorcista
Para: Arreda, Capeta!

De: Os Sete Samurais
Para: Os Jagunço di Zóio Rasgado

De: Godzila.
Para: Calangão

De: Perfume de Mulher
Para: Cherim de Cabocla

De: Tora, Tora, Tora!
Para: Ôxente, Ôxente, Ôxente!

De: Mamãe Faz Cem Anos
Para: Mainha Nun Morre Mais

De: Guerra nas Estrelas
Para: Arranca-Rabo no Céu

De: Um Peixe Chamado Wanda
Para: Um Lambari Cum Nome di Muié

De: A Noviça Rebelde
Para: A Beata Increnquêra

De: O Corcunda de Notre Dame
Para: O Monstrim da Igreja Grandi

De: O Fim dos Dias
Para: Nóis Tâmo é Lascado

De: Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita.
Para: Um Cabra Pai D'égua di Quem Ninguém Discunfia

De: Os Filhos do Silêncio
Para: Os Mininu du Mudim

De: A Pantera Cor-de-Rosa
Para: A Onça Viada

11 setembro 2007

Voltei

Nõa garanto posts diários, pois ainda estou com a tala no pulso, mas estou de volta. E pra comemorar, uma música que adoro do Within Temptation. Esse clipe possui 2 versões, coloco aqui a primeira, que achei mais bonitinha.

02 setembro 2007

Por força maior...


Por causa de uma tendinite desgraçada, vou evitar ao máximo escrever no computador. Então não esperem posts por aqui por enquanto.