23 março 2014

Eu recomendo: livro


Oito Relatos Sobre Viver


Terminei de ler hoje o livro Oito Relatos Sobre Viver: antes, durante e depois do Holocausto por homens e mulheres acolhidos no Brasil, organizado por Sofia Débora Levy. É um daqueles livros que, como seres humanos, temos o dever de ler. Como o título diz, traz relatos de 8 judeus que presenciaram o Holocausto, alguns passando pelos campos de concentração. O interessante é que este livro traz o relato de um judeu que foi salvo por Schindler, tendo inclusive saído da guerra junto com ele. Infelizmente são histórias tristes, que chocam em determinados pontos, mas importantes para que atrocidades deste tipo não voltem mais a serem cometidas. Recomendo a leitura.

01 março 2014

Carnaval - dia 2

Ontem série, hoje livro. Além de ter feito nhoque direitinho pela primeira vez hoje, terminei de ler o livro O último sultanato, de Marina Monacelli. Gostei da história, achei interessante. Começa meio didático, mas depois engrena, principalmente depois de um evento que abala os personagens principais.

 O ULTIMO SULTANATO    

O Último Sultanato é uma narrativa efervescente que se desenrola dentro das muralhas do Palácio de Alhambra, em Granada, estende-se ao povoado medieval de Albaizín e pelas vielas da medina, onde a falsidade e a conspiração podem arquitetar a desventura do próximo.

O livro é uma história de amor entre o sultão Omar e Nathifa, entremeada por inveja, intriga e traição dentro do serralho, o que conduz o romance a rumos inesperados. Com bastante equilíbrio e força, despontam sínteses e antíteses nas figuras de seus protagonistas que buscam amores e vinganças, perdão e reconstrução, sabedoria e redenção, regadas pelas disputas das escravas do harém e pela guerra de poder entre dois soberanos, que nos levam até os últimos dias que antecedem à queda do Império do Islã, diante da vitória do Cristianismo na Espanha.

Um império cai como as relações construídas, e os vassalos ficam à mercê da história, tal como nossos personagens. O sábio se despede da matéria abandonando sua protegida, entretanto a sabedoria se perpetua. A dor se faz presente na injustiça perpetrada, porém resulta num novo recomeço.
(sinopse retirada do site Livraria da Travessa)