22 abril 2011

Arrumação

Hoje, feriado, dia de arrumação. Faz tempo minha mãe me requisitava para ver umas pastas com papelada guardada por anos e eu empurrava com a barriga, mas chegou o dia de ficar cara a cara com a velharia. Munida de máscara (para não ganhar alergia com o cheiro) e de luvas (afinal, coisas guardadas tem poeira, bicho, se bobear mofo), peguei as caixas da faculdade e uma outra da escola pra ver. Das 6 ou 7 caixas da faculdade, restaram apenas 3. Afinal, fiquei apenas com os textos biblioteconômicos e um ou outro de outra matéria, com os cadernos, trabalhos e provas. O restante? Lixo. Da escola fiquei com os trabalhinhos de quando eu estava me alfabetizando (agora vejo que eu também tinha meus momentos de não pintar dentro das linhas, não era somente os alunos da escola em que trabalhei)e alguns da aula de Artes da oitava série. E nisso vi que passei mais de 2 décadas com o trabalhinho de outra garota no meio dos meus. Mônica Rocha, você levou meu trabalhinho no papel celofane nos seus trabalhinhos da Iniciação! Tia Anita, você fez besteira e confundiu os trabalhinhos na hora de grampear! E somente agora reparei nisso e nem minha mãe tinha reparado antes! O que fiz com o elemento estranho? Lixo também!

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