Ontem série, hoje livro. Além de ter feito nhoque direitinho pela primeira vez hoje, terminei de ler o livro
O último sultanato, de Marina Monacelli. Gostei da história, achei interessante. Começa meio didático, mas depois engrena, principalmente depois de um evento que abala os personagens principais.
O Último Sultanato é
uma narrativa efervescente que se desenrola dentro das muralhas do
Palácio de Alhambra, em Granada, estende-se ao povoado medieval de
Albaizín e pelas vielas da medina, onde a falsidade e a conspiração
podem arquitetar a desventura do próximo.
O livro é uma história
de amor entre o sultão Omar e Nathifa, entremeada por inveja, intriga e
traição dentro do serralho, o que conduz o romance a rumos inesperados.
Com bastante equilíbrio e força, despontam sínteses e antíteses nas
figuras de seus protagonistas que buscam amores e vinganças, perdão e
reconstrução, sabedoria e redenção, regadas pelas disputas das escravas
do harém e pela guerra de poder entre dois soberanos, que nos levam até
os últimos dias que antecedem à queda do Império do Islã, diante da
vitória do Cristianismo na Espanha.
Um império cai como as
relações construídas, e os vassalos ficam à mercê da história, tal como
nossos personagens. O sábio se despede da matéria abandonando sua
protegida, entretanto a sabedoria se perpetua. A dor se faz presente na
injustiça perpetrada, porém resulta num novo recomeço.
(sinopse retirada do site Livraria da Travessa)