15 julho 2006

E começou o Anima Mundi!

E hoje começou no Rio de Janeiro o Anima Mundi, festival que reúne animações de diversos estilos de vários países do mundo. Hora de entrar em contato com outras culturas e de apreciar o que o Brasil tem de melhor (não, não é o futebol, muito menos a bunda da brasileira). E hoje vi o Curtas 4, que comento abaixo:

STUART: Animação portuguesa. O traço é interessante, a idéia é interessante, mas pecou pelo conteúdo. Faltou uma história com começo, meio e fim.

CARNIVORE REFLUX: Animação australiana. Basicamente fala de orgias alimentares. Pessoas que vão em busca de animais exóticos para se alimentar,e que, de um momento para o outro, começam a vomitar esses animais de volta. Detalhe: eles saem vivos das bocas dessas pessoas. No final também tem a versão vegetariana. Muito engraçado, mas a quantidade de legenda para ler acaba dificultando um pouco a "degustação" da história.

EGO: Animação francesa. Um homem encara o seu ego através da sua imagem refletida no espelho. Animação interessante, com uma música que casou perfeitamente.

PAX: Animação brasileira. Quando eu digo que o Brasil tem coisa melhor pra mostrar ao mundo, não minto. Essa animação, que mostra a reunião de líderes de várias religiões para ver soluções para o mundo, é hilária! A história, a animação em si, tudo vale a pena ser visto e admirado. É motivo de orgulho termos pessoas tão criativas neste país. O melhor dos exibidos no Curtas 4.

MCLAREN'S NEGATIVES: Animação canadense. Conta o processo criativo do animador canadense Norman McLaren , mostrando um pouco de suas obras. Praticamente um documentário.

GUIDE DOG: Animação norte-americana. Conta a história de um cachorro que se torna cão guia. Só que ele é aloprado demais para tal função e sempre deixa os cegos em situação de risco. Esse cão é o mascote do festival esse ano. Hilário! A forma com que o cão implora pelo seu trabalho te mata de rir, vale a pena ver.

Um comentário:

Marcio Neves Machado disse...

O legal do CARNIVORE REFLUX é que ele é todo narrado em versos rimados. O chato é o maldito sotaque, quase indecifrável em certos momentos :P